sábado, 31 de dezembro de 2011

Balanço de fim de ano

Muitas empresas fecham pra fazer um balanço de final de ano, pois bem, resolvi dar uma relida numa postagem lá do começo do ano (que pode ser vista aqui ) que eu falava dos planos pra 2011... pois bem, resolvi escrever o balanço do que ocorreu:

- O blog passou de 1000 views (visitas): e não são só eu dando F5 sem parar hahahahahaha
- Recebi 46 comentários.
- Publiquei 24 postagens, entre crônicas e não-crônicas nas mais variadas tags.

Esse é o balanço do blog, agora o balanço do Lu (também conhecido como eu):

- A mini que queria customizar ficou quase pronta, falta só pintura, que é algo que eu realmente não tenho condições ($$) de fazer no momento.
- Comprei minis de um nível melhor!
- O encontro dos colecionadores foi adiado por falta de tempo minha, por causa do curso, mas esse ano que vem algo sai!
- Pedalei os km pra bem longe e voltei, só não garanti muitas fotos.
- Perdi uns kg e não os achei novamente (uhul!).

Agora sobre viajar, bom... o ano foi corrido, como "voltei" (se é que algum dia parei) a estudar e onde estudo fica relativamente longe aqui de casa... são 40 minutos de ônibus, ida e volta todos os dias... então viajei pra caramba né? HAHAHAHAHAHA

Os planos de 2012 eu ainda não escrevi, na verdade ainda não sei direito o que quero pra 2012... aliás, ele ainda nem chegou! Quando ele chegar eu esrevo o "2012 - Os planos" podem ter certeza!

Feliz ano novo pra todos os mais de 20 e meio leitores do blog (um deles é anão, então...) e que em 2012 todos possamos estar aí, juntos de novo e novamente (pleonasmo, eu sei) e espero que todos passem bem e bla bla bla bla bla bla!

Até lá, sejamos fortes, estejamos juntos e sempre com fé!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Faxina

Hoje eu acordei não muito diferente de sempre. Acordei com o mesmo pseudo-mau humor de sempre, a mesma cara de "já tem que levantar?" e a mesma "promessa" de "hoje eu vou dormir mais cedo"... fiz tudo que tinha de fazer naturalmente, sem atropelos, de forma bem feita, como sempre. Na parte da tarde eu pensei em sentar na frente do PC e ficar ou jogando ou vagando pela net, mas resolvi limpar meu armário.

Comecei jogando tudo pra fora. Tudo mesmo. Roupas, os carrinhos de coleção, as placas de PC já sem sentido que me recuso a jogar no lixo comum, caixas do meu velho MP3 (que já morreu), de uma placa de rede que já morreu também, embalagem de fone de ouvido... enfim. Tudo.

Passei um pano dentro e joguei veneno pra matar as aranhas, deixei alguns minutos tudo aberto, as roupas recoloquei com calma, os carrinhos com zelo, as placas de PC coloquei em uma sacola e joguei de volta pra dentro... agora o resto... joguei tudo fora!

Depois que fiz isso comecei a pensar, o ano foi assim. Fui agregando pessoas ao meu redor, perdi algumas é verdade (algumas bem especiais que optaram por romper os laços comigo, infelizmente), mas o que mais fiz foi agregar. Com o fim do ano é comum fazer faxina, jogar o lixo fora pra começar o ano com tudo limpo e organizado... pois bem. Vou fazer isso com as pessoas também. Não é um julgamento, é apenas uma arrumação. Aliás, não só com pessoas, mas com sentimentos e sensações (2011 foi o ano das sensações novas!), reorganizar e arrumar tudo dentro de mim. Pra que, o ano que vem, comece com tudo no seu devido lugar, cada coisa onde deve estar dentro de mim.

Eu sei que o natal está mais perto e, teoricamente, uma postagem referente ao natal se fazia mais interessante, mas... o natal, nos últimos anos, perdeu grande parte da mágia que tinha. Quando morei no RJ eu "aprendi" a gostar mais do ano novo, um novo começo, a renovação, a reestruturação e a renovar os sentimentos que trago dentro de mim e que vou levar pro ano que vem todo!

Feliz 2012 pra nós.
~ Luis ~

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

na verdade

O céu não estava bonito (na verdade estava cinza), A mesa não estava arrumada (na verdade estava uma bagunça), o clima, apesar de já ser dezembro, estava frio.

O dia era 2/12. Ambos numeros pares. Já haviam conversado muito sobre o assunto. Sobre a doce luz da lua se erguerá um belo altar, em meio a um milhão de flores é onde vamos nos casar. A música pedia o sim, a música era a linguagem secreta deles. Quando ambas as palavras se represavam no coração, quando nada mais parecia ter muitas palavras... surgia uma música.

E foi nessa que veio o pedido. Não conseguia mais represar o que sinto aqui dentro. Quero ouvir você dizer que sim. Ela abaixou o olhar, sorriu de canto, sorriu com os olhos... aliás, sorriu com o corpo inteiro e disse, num suspiro rápido "sim". Coube a ele tocar o queixo dela pra que ela visse, com os olhos nos dele, que seus olhos estavam marejados. Ele lhe tocou os lábios com a ponta dos dedos. Sussurrou instantes antes de lhe beijar com amor "eu te amo".

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Diferente

Segunda-feira foi dificil ir pra aula. Sei lá, parecia que tudo tinha mudado! As pessoas, o ônibus, as músicas no celular... até o céu parecia diferente!

Por mais que eu pensasse que é doideira da minha cabeça, tivesse certeza de que tudo estava exatamente igual sempre foi tinha algo diferente. Era algo, talvez o ar? Não, ele parecia mais limpo. O ônibus? Não, cheio igual sempre. As pessoas então? Não, pareciam todas ocupadas com a sua vida, igual todo dia.

Então o quê será...? Me vi no reflexo de uma vitrine. Não era o ônibus, o ar ou as pessoas que mudaram. Era eu! Eu mudei, o ar ficou mais limpo pra mim, o ônibus lotado parecia menos lotado, as pessoas pareciam mais radiantes!

Então é isso...? Tô adorando sentir, quero mais e mais e mais e mais (...) e mais, te amo εïз (isso era pra parecer uma borboleta, afinal, ela é uma menina de asas rs)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

e se...

eu tenho que aprender a não me preocupar com o que já passou, já passou já era, não da pra pegar o delorean (fui nostalgico hen?!) e ir lá atrás arrumar, não tem como dar ctrl + z e voltar, é dar de ombros e dizer "ok, já fudeu, então agora é se matar pra dar jeito nessa porra toda antes que alguem veja"... talvez essa seja uma das etapas mais dificeis do "crescer". Espero logo conseguir compreende-la... ou, pelo menos, respeita-la com o devido valor que tem. O passado já passou, se uma coisa não deu certo, não era pra dar.

Pronto. Talvez o peso da idade chegou.

Ah, se alguem aprender o lance de "já foi" por favor me ensine! Eu ainda me preocupo com coisas que já fora, ainda tenho os "e se..." pra me atormentar antes de dormir! Quando alguem aprender a se livrar disso... por favor, me ensine, recompenso bem!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

os 24

Eu devia ter escrito isso ontem. Mas sou um blogueiro/escritor com relativa preguiça e... enfim, escrevi só hoje mesmo u.u


Uau, cheguei aos 24 anos. Muitos diriam 23+1 por causa do jogo do bicho, onde o 24 é o numero do veado... mas sinceramente? Não ligo pra isso não, até porque todo mundo vai ter que fazer 24 anos um dia e... enfim.

Como disse o Gabriel ontem (ou antes de ontem) pra quem não esperava passar dos 20, chegar aos 24 é uma vitória e tanto. Pois é, não tenho muito do que reclamar dos 23... tive boas novas experiências, boas novidades, boas histórias pra contar quando eu ficar velhinho e escrever minhas memórias (rá, e vocês achando que eu ia postar agora as histórias? Nem pensar! Quero ficar rico vendendo minhas memórias! hahahaha).

Obrigado pra todos que vem comigo até aqui, que estão comigo nessa jornada, que dividem comigo, seja o MSN, Facebook, Twitter, Orkut, SMS ou o cotidiano off-line. Desejo pra vocês tudo de bom, sucesso, felicidade, amor e muito alcool pra brindar! hahahaha

Pra encerrar essa lenga-lenga faço os votos pra mim mesmo que faço já tem alguns anos: espero que os 24 anos sejam 24 vezes melhor do que foram os 23 anos! Amém!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Não a submissão

Como muita gente deve saber eu moro numa cidade ao nível do mar, com um porto. Pois bem. Hoje chegou a noticia de que um navio de turistas alemães, suiços e austríacos havia aportado. Até aí nada de muito absurdo ou até mesmo incomum. Porém o rádio (sim, eu ouço rádio) dizia que haviam sido recrutados nas cidades vizinhas diversos interpretes para servirem de guia para esses turistas... WTF? Pra que?

Quando a gente vai ao país deles temos que falar o idioma deles, agora, quando eles vem pra cá temos que falar o idioma deles... por que? Isso é sumissão! Querem nos visitar? Ótimo, bem vindos! Aprendam pelo menos o básico do português e pronto! É como o Roger, do Ultraje a Rigor disse do tal de Peter Gabriel quando os mesmos queriam que eles (o Ultraje) saísse do palco do SWU: os gringos vem pra cá e acham que mandam, mas não mandam porra nenhuma!

Viva o Brasil, porra!

sábado, 15 de outubro de 2011

Professores

Dia 15 de outubro, dia do professor. Mais que uma data, hoje deveria ser o dia em que eu parabenizaria cada um dos professores que tive, os bons, os nem tanto e os ruins... mas é muito empenho, por isso dou aqui o meu parabéns:


Parabéns aos professores pelo seu dia, infelizmente os professores mais tem a lamentar do que a comemorar nesse dia. Mas, ainda assim, parabéns duplamente: Pelo seu dia e por não desistir de fazer desse mundo, um mundo melhor!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cinco Fases

Eu como bom poeta-pseudo-escritor-romancista tenho algo como uma especie de escala pra classificar o que sinto. Não, não é algo tão frio assim...


1ª Fase: Conhecer
Obvio, mas não é conhecer de saber nome, onde mora ou coisa do tipo, é conhecer no sentido de saber quando aquele "não é nada não" quer dizer muita coisa, é um pedido de socorro camuflado!

2ª Fase: Encantamento
Creio que, todo mundo que passou pela minha vida, já me encantou. Encantar é aquela coisa de gostar da compania da pessoa em questão. É gostar de ter ela por perto, é, como diria um conhecido meu, gostar de graça.

3ª Fase: Fagulha
É... se o encantamento por alguem cresce e começa a brilhar surge uma fagulha, é o início do sentimento, é o começo dos sorriso de canto, daquela coisa de sentir uma saudade mais acentuada de determinada pessoa, é aquele querer bem intenso e constante.

4ª Fase: Paixão
Se a fagulha for bem cuidada e alimentada ela vira fogo. E esse fogo é a paixão. Assim como o fogo de verdade, a paixão pode tanto construir quanto destruir um sentimento. Tudo vai depender do ajuste fino, que é algo incrivelmente complexo e eu jamais saberia contar aqui. É nessa fase que começam as primeiras divergencias, as primeiras crises de ciume e, se a paixão for correspondida, há grandes chances de chegarmos ao último estágio, que é a...

5ª Fase: Amor
Se a paixão chega nesse estágio, o fogo diminui. Não há aquela necessidade exagerada de se ter o ser amado por perto, pra um sentimento chegar nesse ponto é preciso que seja mutúo, se não é apenas uma paixão mal resolvida, ou, como dizem os "especialistas" um amor mal resolvido. Porém, havendo correspondência, quando nesse ponto o amor deixa de ser o "você é só meu", não se tem mais aquela necessidade exagerada de ter, apenas de sentir. Sentir o coração do outro bater mesmo distante milhas e milhas de distãncia... impossivel explicar o quê é o amor, e, creio que seja impossivel que ninguem compreenda também.



Enfim, só reforçando que isso é a MINHA visão (o que não é lá grande coisa) acerca dessa coisa tão "complexa" que é amar.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Hipocrisia

Antigamente, protestar era ir pra rua, faixas, cartazes, gritos de guerra, confrontar a policia, fazer barulho! Hoje, protestar, é dar "curtir" no facebook. Lamentavel.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Horas

Não é crônica, esse cronista passa por sérios problemas, aliás, sérios não, crônicos, problemas crônicos. Essa é só uma coisa que eu senti (e escrevi no bloco de notas do celular) antes de dormir, ei-lo:


Penso em você o dia todo, não tanto quando acordo, bastante lá pelas 13 horas, quando sei que está voltando da faculdade, pouco durante o resto da tarde e muito na madrugada, sei que, a qualquer momento, o celular pode cricrilar e ser você. Aí meus pensamentos aumentam - e muito - e eu passo a viver o que era só pensamento.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quatro palavras

Em meio à espirros e coriza derivada de uma gripe, quatro palavras que aquecem qualquer noite: Boa noite, te amo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quem matou a Norma?



Pois é, eu não sou noveleiro, mas já vi/ouvi essa pergunta tantas vezes que resolvi escrever... não meu palpite. Como já disse, não sou noveleiro, admito que já assisti muita novela (todos temos um passado sujo afinal...). Hoje não assisto por não ver nada de interessante nos dramalhões e tudo mais... mas o objetivo aqui não é falar do meu passado recente e sim a pergunta que todo mundo está fazendo pelas redes sociais: quem matou a Norma?

Junto dessa pergunta a mídia como um todo pretende que todo mundo esqueça de perguntas muito mais relevantes, como, por exemplo: aonde foram parar os investimentos na polícia? na educação? Ahh... mas essa pergunta não é tão legal quanto a da novela né? Mas ela mexe mais com a nossa vida do que saber quem diabos matou a Norma. Outra pergunta interessante: por que os deputados (à nível federal e, por cascata, à nível estadual) puderam aumentar seu salário mais de 70% enquanto o aumento do salário mínimo foi abaixo de 10%? Não venham falar que é culpa desse governo e bla bla bla, é culpa dos parlamentares! E quem botou eles lá? Os mesmos ignorantes (procurem no dicionário, isso não é xingamento! ignorante é aquele com pouca instrução) que estão aí, se remoendo de curiosidade sobre quem matou a tal da Norma.

sábado, 13 de agosto de 2011

Pai


Hoje não é dia dos pais. Por isso mesmo que estou escrevendo hoje, amanha, dificilmente vou lhe ver ao amanhecer, por isso escrevo agora, pra que leia de manha.

Sei que não sou o melhor exemplo de filho - maior prova disso é que hoje não tenho a menor condição de lhe dar um presente, por menor que seja. Sei que erro demais, que não devo ser nem metade do que sonhou que eu seria.

Mas sabe, pai, quando eu olho pro senhor eu sinto um puta orgulho de ser seu filho. Sério mesmo, sei que passou por momentos dificeis na vida, que lutou contra diversas coisas e hoje se sente meio "inútil", mas saiba que, pra mim, nunca vai ser inútil, nunca vou te deixar de lado como aqueles filhos que jogam os pais em asilos, jamais teria coragem disso. Quero o senhor sempre por perto, mesmo que não nos abracemos tanto quanto eu gostaria, que não troquemos muitas palavras de carinho e afeto, quero que saiba que, pai, eu te amo pra caralho!

Feliz dia dos pais, desse seu filho meio (bem) perdido que não consegue te dar um presente e nem escrever algo decente.

Volto a dizer, pai, te amo pra caralho!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

acaba

Eu tenho alguns blogs que sigo nos feeds (atualização automatica, foi postado algo e eu recebo um aviso), em um deles (no caso, no blog Sereníssima, de minha amiga Jéssica) uma postagem me fez ficar com saudosismos (a postagem em questão pode ser vista aqui)... e me deixou com uma pergunta que ninguem vai saber responder:


por que, tudo, absolutamente tudo, acaba um dia?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fazer o bem

Hoje a tarde chegou com chuva... não, essa não é uma crônica lirica ou algo do gênero, pelo contrário, é uma crônica... como posso dizer... hum... crônica.

Logo no começo da tarde eu fui à uma cliente ver quais os problemas do notebook dela (pra quem não sabe, quem vós fala é um tecnico de informática), pois bem, chovendo mas mesmo assim eu fui... na volta vi algo que me chateou um pouco:

Em frente de uma loja, de cara pra uma boca de lobo, duas funcionárias discutiam alegremente sobre qualquer coisa, menos o bueiro cheio de lixo. A chuva tinha dado uma pequena trégua e eu trazia o guarda-chuva fechado (meu guarda-chuva é aqueles grandões, que parecem um guarda-sol de tão grandes, e, tem uma ponta metálica), fones de ouvido e a rua praticamente alagada. Olhei pras duas, olhei pro bueiro e não tive dúvida, com a ponta do guarda-chuva tirei o lixo que obstruía e pronto! A água começou a fluir rápidamente, agora a rua deve estar praticamente sem água.

Eu fiz isso não pra aparecer ou qualquer outra coisa do tipo (eu limpo os bueiros aqui na frente de casa também, porque se for esperar a prefeitura a gente morre afogado antes), fiz por educação. Foi aí que eu lembrei de uma música, não lembro quem canta, mas é uma das frases que eu tenho por lema e acho que todo mundo deveria segui-la sempre:

Fazer o bem sem olhar a quem.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Berço

Apesar do meu blog ter no nome a palavra "Crônica" eu não escrevo crônicas, crônicas são textos, na sua maioria, sem opinião e que narram algo seguindo uma ordem crônologica (penso que a origem da palavra seja em Cronos, não o relógio, mas o Titã (e não Deus, como até eu pensava) do tempo). Pois é, eu nunca fui imparcial e nem consegui narrar algo relativamente em sequência. Eu acabo fazendo o contrário: sempre posto coisas repletas de opinião, fora de tempo e, ultimamente, de sentimento.

Eu poderia bancar o Fernando (Pessoa) e dizer que me perguntaram como nascia a ideia de uma postagem, mas não consigo criar mais do que dois ou três de mim. E pior: mesmo que crie três outros dentro de mim mesmo eu jamais conseguiria manter o diálogo por muito, decididamente eu me acho meio nojento pra conversar... "ele parece nerd, mas não sabe de tudo" é o que eu diria à mim mesmo.

Se eu não escrevo pra algum estranho que nunca me fez uma pergunta então a conclusão mais obvia é que: não escrevo pra ninguem. Tendo isso em mente me sinto mais livre pra escrever sobre praticamente tudo. Depois é só colocar uma boa música, um monte de sentimentalismo (pras crônicas atuais, sobretudo), um certo aperto no peito e... plim, surgiu mais uma postagem. Assim como essa.


Obrigado aos comentários, todos eles (e não estou sendo irônico), não quero e nem sei se conseguiria gerir um blog com centenas de comentários semanais, pessoas perguntando quando será a próxima postagem e bla bla bla bla... enfim, obrigado aos meus 8 seguidores (1 sou eu mesmo) e aos que comentam. Como diz minha grande amiga Bell: Sweet Semana (provavel duas, afinal, nunca sei quando consigo escrever pra aqui) pra nózes.

domingo, 12 de junho de 2011

sentimento

Extrato de uma conversa com minha momszinha-adotiva Milena no MSN:

...nisso não há força que resista, muralha impenetravel que permaneça em pé... quando um sentimento chega, vish, já era, tudo vira o mais plano terreno, sem nada separando braços de abraços, lábios de beijos, emoções de corações!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Relendo umas coisas antigas, apagando umas SMSs igulamente antigas vi uma frase, digamos assim, recorrente: "não perca a fé". Então o negocio é não perder a fé. Não fé de religião, fé, apesar de ligada a religiões é BEM mais que isso. Fé é acreditar em algo ou alguem. Não perder a fé no que se acredita é fundamental, talvez o mais essencial, o primordial, a primeira coisa que nunca podemos perder quanto ao que realmente acreditamos é a fé.

Se algo não aconteceu é porque não "botamos" fé suficiente. Simples assim.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rubro

Aquele ponto rubro não era nada mais que "mais um ponto rubro". Porém esse ponto destoava dos demais, era maior, em meio a um campo branco aquele ponto flamejante, pulsante... expelindo. No meio de tudo isso o frio - mesmo no dia quente - era intenso. Não havia coberta nenhuma que a esquentasse, que a confortasse. Das orbes saía a algo viscoso, liquido. Pela cabeça rondavam pensamentos que a muito não tinha, os pensamentos pelo requiem... ao fundo a melodia baixa, o que era? Chopin? Bethoven? BB King? Não importava... era boa, a relaxava mais do que todos aqueles remedios, meditações... se ateve as lembranças recentes, os novos amigos, prometia muito... mas estava cansada demais pra esperar as promessas se concretizarem. Dormiu.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Doutor

Doutor, eu sinto um aperto no peito... não doutor, não é pulmão... às vezes uma palpitação... não, acho que não é coração também... não tenho alimentação regrada, mas também não chega a ser exagerada. Não fumo, bebo pouco e faço exercicios com alguma regulariedade - londe da ideal, mas ainda assim alguma regulariedade. Psicologico? Penso que não, tenho momentos ruins, dias cinzas, dias de stress, mas no mais tenho uma saúde mental relativamente boa. Talvez... não, não acho que esses remedios aí vão me ajudar em algo. Posso falar? Doutor... eu acho que aconteceu algo terrivel, eu não deveria estar aqui. Deveria estar correndo atrás daquele trem, ela precisa saber que... não! Não é uma fuga da realidade. O trem não é um simbolo psico-somatico, que coisa! Com sua licença, preciso me apressar, o que eu sinto médico nenhum pode curar... não, longe de querer menospreza-lo... mas minha doença, se é que posso chamar assim - acho que não, apesar dos "sintomas" - chama-se amor.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mundo Moderno?

Tsc, sim, eu comecei o post com uma onomatopéia. Isso não é dos padrões do mundo atual? E daí? Quando eu vi o caso daquele rapaz que matou sei-lá-quantos no Rio. Ele provavelmente foi zoado a vida escolar inteira e aguentou tudo calado. Engoliu tudo. Provavelmente se "fechou" em um mundo paralelo, onde ele vivia e muita gente viveu/vive: o quarto. Eu mesmo sempre fui assim, nunca fui de ter dezenas de amigos, de sair de balada ou qualquer coisa do gênero.

Nunca tive aquele tênis dal ponte pra jogar futsal, aliás, eu nunca fui bom jogando futsal mesmo... Aliás, nunca fui bom em esporte nenhum. Era tido como CDF (na época o termo NERD não existia), sempre tirava notas boas, sentava na frente, aprendia mais rápido. Era atormentado pelos mais bagunceiros, os que não queriam só estudar. Mas sobrevivi.

Quando vejo os casos de bullyng (não sei qual a grafia correta) eu me vejo nas vitmas, eu sofria tudo aquilo lá. Eu nunca fui magro, nunca tinha a roupa da moda, o tênis da moda, nunca fui de ouvir as musicas da moda, não conhecia a ultima giria. Eu era o CDF, aquele cara desligado que só queria estudar.

Acontece que essa crônica, é algo meio como uma mistura de desabafos e ideias que foram me surgindo nos ultimos tempos e depois de uma rapida pesquisa com quem tava on no MSN notei que todo mundo ta desanimado. O mundo se tornou uma coisa de respostas prontas, de vinhetas prontas, de relacionamentos prontos, de ideias prontas! Discutindo mais cedo com a Kammila chegamos a conclusão de que queremos ser o quê queremos. Sem essa de moda ali, lá, acolá.

Termino esse treco com o trecho de uma musica dos Engenheiros


quando eu vivia e morria na cidade, eu não tinha nada, nada a temer, mas eu tinha medo, medo dessa estrada, olhe só, veja você: que quando eu vivia e morria na cidade eu tinha de tudo, tudo ao meu redor, mas tudo que eu sentia era que algo me faltava, e a noite eu acordava encharcado de suor, não queremos ter o que não temos, nós só queremos viver, não queremos aprender o que sabemos, não queremos nem saber, sem motivos, nem objetivos, estamos vivos e é só, só obecemos a lei, da Infinita Highway!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

distração

Não é autoral, antes que pensem nisso. É só a primeira escrita no ônibus voltando do curso.


Seu rosto distraido com o movimento lá fora. O banco do ônibus não era dos melhores, mas, do jeito que estava cansada ela não ligava. Os fones enterrados no ouvido, o reflexo na janela. A musica em seus ouvidos era um mistério. Também pouco importava. Para um observador mais incauto ela não passaria de mais uma passageira com seus fones. E era mesmo. Ela deixava a vista desfocar de quando em quando por gostar daquela sensação de imagem borrada. Agora era sua rotina estar ali todo dia. Esse ônibus viraria presença constante em sua vida... não exatamente em sua vida, mas nos proximos anos pelo menos. Ficou imaginando quantas vezes passaria pela ultragás. Pela barraquinha do Élcio que exalava um cheiro muito bom de comida. E ela sem comer desde as 17 horas. Injustiça. Mas, quando chegasse em casa, pensava ela, cozinharia alguma coisa, quem sabe esquentaria uma água, faria um miojo qualquer e comeria bebendo suco. Essa seria sua rotina, se acostumar ou morrer tentando.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

2011 Os Planos

Tá, tá, sei que devia ter escrito isso na primeira semana de janeiro, quem sabe nos ultimos dias de dezembro do ano passado... mas eu não gosto de convenções, e mais a mais eu não andava bem pra ter uma visão plena do que eu realmente quero, não que agora eu tenha. Mas ainda assim agora tá um pouquinho mais claro. Vou enrolar esse post pra tu, meu leitor/leitora perder mais tempo aqui do que previa. Então por isso vou enrolar contando um pouco daqui: litoral mas não tem mais, as baladas são de sertanojo (algo que talvez vire um post qualquer hora dessas, a má qualidade da musica) e o emprego não é tão fácil. Em todo caso vivo até bem, apesar dos pesares e de gostar muito de uma pessoa que mora a uns 1200 km de mim. Acho que dessa vez é diferente das outras vezes que gostei muito de alguem, dessa vez tem reciprocidade, e isso, ah meu carissimo leitor, não tem preço! Pra todas as outras uso meu fake card platinum gold hahaha

Então, de volta aos planos do ano:

- Quero customizar uma mini até o fim, terminar as que comecei;
- Quero comprar minis de nivel melhor;
- Quero organizar um encontro de colecionadores daqui do litoral;
- Quero pedalar uns km pra bem longe, sumir completamente e voltar, mais tarde, com umas fotos de lugares novos;
- Quero (e preciso) perder uns kg;

Que mais...? Talvez aprender a tocar guitarra, comprar um carro, ter um empreguinho bão, talvez alguns amigos pra sair se pa ("se pa" é propriedade registrada de Kammila Nobody hahahahaha).

Mas meu maior objetivo esse ano é, tchan tchan tchan tchan:

- VIAJAR.

Conhecer aquelas pessoas especiais que só conheço pela net, talvez rever algumas... rever minha praia em Rio das Ostras. E, claro, passar momentos agradabilissimos com um certo alguem (aposto que alguem pensou em sacanagem), passear... sei lá, viver sem medo, quem sabe pode ser bom né? Vamo que vamo!