segunda-feira, 30 de maio de 2011

Relendo umas coisas antigas, apagando umas SMSs igulamente antigas vi uma frase, digamos assim, recorrente: "não perca a fé". Então o negocio é não perder a fé. Não fé de religião, fé, apesar de ligada a religiões é BEM mais que isso. Fé é acreditar em algo ou alguem. Não perder a fé no que se acredita é fundamental, talvez o mais essencial, o primordial, a primeira coisa que nunca podemos perder quanto ao que realmente acreditamos é a fé.

Se algo não aconteceu é porque não "botamos" fé suficiente. Simples assim.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rubro

Aquele ponto rubro não era nada mais que "mais um ponto rubro". Porém esse ponto destoava dos demais, era maior, em meio a um campo branco aquele ponto flamejante, pulsante... expelindo. No meio de tudo isso o frio - mesmo no dia quente - era intenso. Não havia coberta nenhuma que a esquentasse, que a confortasse. Das orbes saía a algo viscoso, liquido. Pela cabeça rondavam pensamentos que a muito não tinha, os pensamentos pelo requiem... ao fundo a melodia baixa, o que era? Chopin? Bethoven? BB King? Não importava... era boa, a relaxava mais do que todos aqueles remedios, meditações... se ateve as lembranças recentes, os novos amigos, prometia muito... mas estava cansada demais pra esperar as promessas se concretizarem. Dormiu.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Doutor

Doutor, eu sinto um aperto no peito... não doutor, não é pulmão... às vezes uma palpitação... não, acho que não é coração também... não tenho alimentação regrada, mas também não chega a ser exagerada. Não fumo, bebo pouco e faço exercicios com alguma regulariedade - londe da ideal, mas ainda assim alguma regulariedade. Psicologico? Penso que não, tenho momentos ruins, dias cinzas, dias de stress, mas no mais tenho uma saúde mental relativamente boa. Talvez... não, não acho que esses remedios aí vão me ajudar em algo. Posso falar? Doutor... eu acho que aconteceu algo terrivel, eu não deveria estar aqui. Deveria estar correndo atrás daquele trem, ela precisa saber que... não! Não é uma fuga da realidade. O trem não é um simbolo psico-somatico, que coisa! Com sua licença, preciso me apressar, o que eu sinto médico nenhum pode curar... não, longe de querer menospreza-lo... mas minha doença, se é que posso chamar assim - acho que não, apesar dos "sintomas" - chama-se amor.