segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Os 30

Eu tinha decidido que esse ano não ia ter a tradicional ode à nova idade pelo puro e simples motivo de "quem foi que disse que isso é obrigatório todo ano?", então cá estou eu. Escrevendo a tal ode.

Quem acompanha aqui (acredito que pouca gente) deve ter notado que esse ano eu escrevi mais do que no ano de estreia do blog, no qual tiveram nove postagens. Esse ano, com sorte chego a dez. A verdade é que as "letras" me abandonaram, não totalmente, mas é como se fosse. Mesmo coisas publicitárias eu sempre fiz num pulo, agora fico meia hora rodando, rodando pra sair algo que considero meia boca. Como o blog é totalmente autoral e só posto quando estou cem por cento afim de escrever ele ficou jogado às traças, assim como muitos projetos que eu tinha nesse ano.

Acontece que esse ano aconteceu muita coisa que eu não gostaria que tivesse acontecido e que eu não tinha o menor controle sobre seu acontecimento ou não. Não vou dizer que me culpo pelo que aconteceu, mas também não me sinto totalmente isento de tudo. Se você leitor recém-chegado aqui não entendeu procure ler "duas canecas" e os posts que vieram depois, sobretudo os da Janaína

Estou escrevendo movido por uma força que sinto estar voltando aos poucos e que, dependendo do estímulo, há de me por a pena à mão e me fazer escrever pra ruiva e pro projeto novo que estou tentando escrever bem aos poucos e com um foco bem certo de onde quero chegar. 

Claro que, em meio à essa tempestade toda, há esperança, eu estaria mentindo se dissesse que não espero nada do ano novo. Mas hoje, não há desejo, vontade de fazer nada. Só deitar e dormir. Nem assistir filmes, séries, desenhos... nada. Só ficar em modo contemplativo a espera de algo que sei que está por vir. Seja no que posso produzir (a "fabrica" de customs de carrinhos e dioramas ta funcionando e vez por outra sai algo, os planos pro podcasts estão sendo carregados e logo saem, janeiro quero lançar alguma coisa em áudio), seja no que posso "sentir" (atualmente perdi a vontade de ter um relacionamento e acredito que possa ser a melhor opção por ora).

Não vou fazer aquele desejo de que o ano que está começando agora seja trinta vezes melhor que foram os vinte e nove porque, sinceramente, os vinte e nove foram vinte e nove vezes pior do que os vinte e oito e... enfim. Espero que, ao menos esses dias que estão por vir, sejam, no mínimo, doces.